Casamos por obrigação pois estava grávida, agora só vivemos juntos em função do nosso filho, não brigamos, mas estamos distantes, tudo que conversamos só envolve ele, não nos beijamos, parece que vivo com um amigo dentro de casa.
Ele não liga para as coisas que falo, me trata com grosseria mas tem várias qualidades também, não sei mais o que fazer!
Vocês forçaram uma situação, resolvendo se casar, por causa de uma gravidez, mas vivem quase como estranhos, pois dividem o mesmo teto apenas para suprir as necessidades de uma criança. Acho que está mais do que na hora de se definirem por alguma solução, quanto a esse casamento, pois quanto mais tempo se espera, fica mais difícil a adaptação da criança as mudanças das rotinas do seu lar, especialmente quando envolve a distancia do pai, no seu dia a dia. É por esse motivo, que sou adepta ao regime de separação compartilhada. o que favorece que a ausência do pai seja menos frequente e a passagem do casal para a vida de solteiro, seja menos conflitante para a criança. O importante é sempre preservá-la de qualquer discussão, reações dramáticas ou qualquer outra situação, que possa desencadear um clima negativo para o desfecho desse casamento. Fora o resto, é só administrar a sua autonomia, buscar se reestruturar quanto a organização das tarefas que terá que realizar sozinha e sim arrumar um tempinho para poder ter uma vida social, fazer novas amizades e busca por novas realizações. No comecinho dá um pouco de trabalho, mas com o tempo irá perceber que não terá outras obrigações que tinha antes por estar casada, podendo almoçar na hora que você quiser, comer o que bem entender, arrumar seus espaços quando tiver disposição, mas sempre cuidando com carinho e atenção do filhão.
Deve abrir o jogo com ele e chegar a uma solução que faça a vida de vocês voltar a ter sentido individualmente, não só em função do filho, seja juntos iniciando do zero ou separados.