Odeio o casamento. Deveria ser proibido casar e ser banida tamanha maldade! Tive uma enorme decepção na minha vida. Fui enganado por 20 anos. Descobri sem querer quando fiz um backup do computador da minha “esposa” e encontrei uma foto dela com um sujeito. Fiquei desesperado, nunca tinha acessado o e-mail dela, mas naquele dia fiz isso e até hoje me sinto mal por ter invadido sua privacidade. Encontrei mensagens e fotos íntimas trocadas ao longo de todos os anos com diversos sujeitos! Ela foi muito suja! Agora estou no processo de separação.
Me sinto muito mal, não consigo mais acreditar num relacionamento. Tenho medo de ser traído novamente. O que eu devo fazer?
Simples, não se case novamente. Não há uma real necessidade para tal, assim como não há nenhum ganho prático com o mesmo. Casamento não é lucrativo para o homem, e nunca foi. De forma direta, você só tem a perder. Seja dinheiro, nervos ou até mesmo perder a capacidade de se envolver com outras pessoas de forma natural. Infelizmente é o preço que se paga.
Esqueça esse tipo de amarra (matrimônio), e se não for possível lidar com a solidão, seja mais seletivo e prático ao invés de se mover por emoções. Existem mulheres por ai que passaram pelo mesmo problema, e que terão o mesmo medo. Una o útil ao agradável e procure alguém que entenda seu lado, que entenda que casamento no papel e na igreja não vai rolar contigo mais uma vez. Porém preciso dizer que, o ideal é que se acostume com a independência afetiva, quanto mais necessidade você tiver de ter alguém ao seu lado, mais riscos você corre. Antes de tudo, prossiga com a separação, e tente aproveitar a vida sozinho antes de arranjar outra “esposa”.
Amigo, com certeza Deus te dará uma pessoa que te respeite e te valorize de verdade. Lá na frente essa mulher que te sacaneou vai se arrepender do que fez, ela vai pagar o preço. Deus te proteja, boa sorte!
Fantástico Franz! Desculpe responder mas sou fã dos seus comentários. Acho eles inteligentes e muito orientadores. Obrigado por postar aqui, de coração.
Casamento mais do que nunca é loteria, como se diz. Até porque, geralmente ambos seguem carreira profissional e são 10/15 horas fora de casa. Ame-se e veja a sensação de poder ser por si: roupa, comida, passeios, viagens, você decide sem precisar dar a última palavra: “Sim, senhora”!
Casamentos tem muito mais situações para não dar certo, do que ao contrário, por esse motivo é fundamental que você encontre pessoas com mais semelhanças a você do que diferenças, conhecendo o berço de educação da sua parceira escolhida, a sua família, pois serão aqueles que foram os responsáveis por plantar sementes boas ou ruins na formação de valores dos seus filhos, tem que se analisar ainda sobre as ambições e atitudes de vida dessa mulher, para conseguir formar uma leitura do que irá poder esperar se vier a se casar. Você na realidade viveu por 20 anos com uma desconhecida e da forma mais cruel, entendeu que a mulher que você elegeu como esposa, só iria servir para ser uma amante ou um caso para qualquer homem. O que lhe faltou foi melhorar a sua percepção, para enxergar em quem você estava investindo. Ela errou e você também por ter por tanto tempo colocado uma venda nos olhos e jamais acreditado que uma pessoa poderia chegar tão longe. Adianto que felizmente nem todas as mulheres são como a sua, por esse motivo não é razão para temê-las, mas você terá que futuramente ser mais atento com seus filtros seletivos.
Você fala como se as mulheres não fossem naturalmente hábeis em dissimular e se dividir e os homens não fossem naturalmente tolos que se deixam seduzir pela aparência de sensibilidade, delicadeza e moral superior feminina. O problema é que a mulher vende uma linda imagem, acima de qualquer suspeita e elas sabem como fazer isso, pois os homens tem uma fraqueza por buc. e as mulheres são mestres em usar isso em favor próprio. Se a mulher for má o suficiente, ela pode destruir o homem que ama ingenuamente.
Não está certo equiparar a ingenuidade da vítima à malícia do algoz como se fossem lados opostos da mesma moeda. Existe mulher lixo, canalha, que não vale nada, assim como existem homens no mesmo nível. É preciso apontar o dedo para os culpados, não importa se o lixo da história é uma mulher! O cara é muito íntegro por ainda manter uma dúvida sobre as mulheres depois do que passou.
Continue com medo de ser traído novamente, é a atitude mais sensata. Como precaução, faça o que sugeriu a Ana Julia, que é tentar conhecer a mulher mais a fundo, os valores, a formação moral da pessoa. Pode até ocorrer traição, mas quando a pessoa tem uma base moral, ela tem limites, ela se arrepende. Essa sua mulher estava fora da curva, não tinha noção nem respeito. Você está de parabéns por ainda insistir em dar um voto de confiança para as mulheres depois do que passou. Você pode até estar seguro totalmente quanto à lealdade da pessoa, mas quanto à infidelidade, é uma loteria que nem a mulher de caráter conhece o resultado.
Fuçar no PC ou no celular de outrem é crime, mesmo que seja da sua mulher. Agora tu sabe que é corno e pode ter que responder a uma queixa na polícia da tua esposa. Chato, porra. Ninguém é dono de ninguém, casamento não é isso, casamento é compromisso, não é direito de propriedade reservada. Quem vive fuçando o que não deve acaba descobrindo o que não quer. Minha avó sempre me ensinou isso. Deus é grande e não dorme. É que só passa a ser corno quem sabe que foi traído. Se você não andasse fuçando o PC dela, não sabia nada, formalmente não era corno. Tu gostaria da tua esposa a fuçando no teu PC? Absolutamente, né? Nem eu. Olha cara, como jurista eu te aconselho a não fazer mais isso com ninguém porque um dia vai se dar mal e acaba na barra do tribunal.
Esse discurso de “traição” tem a finalidade específica de constranger alguém a ser exclusivo de outro, algo que sequer deveria ser esperado e muito menos exigido, talvez “presenteado” pela espontaneidade. Essa exclusividade é tóxica e antiética e conspira contra os ideais do verdadeiro amor, que é incondicional. Essa “traição” e “exclusividade” só serve para controlar a pessoa supostamente amada, sobretudo sexualmente. Digo supostamente, pois quem não ama não impõe exclusividade sexual e muito menos se “dói” por “traição”, que em última análise não se trata de traição, por confundir fidelidade conjugal com a sexualidade.