Estou ficando com uma mulher a cerca de 2 meses, mesmo em pouco tempo criamos uma conexão indescritível, combinamos de não nos relacionar com outras pessoas, já temos contacto um do outro como “amor” e coisas assim, do meu ponto de vista já é praticamente um namoro.
Tem poucos dias que senti que ela deu uma esfriada, como se ela estivesse se fechando, falando pouco.
Ontem me encontrei com ela, me abri e falei o famoso “eu te amo”, ela ficou toda sem jeito, ficou calada por alguns minutos enquanto a gente se abraçava e disse: “sinto o mesmo que você disse, mas não consigo falar, trava, tenho medo”. Enfim, não retribuiu.
Na minha cabeça foi basicamente um “Eu te amo – Eu também”, o que não é a mesma coisa.
Fiquei e estou muito mal, pois estava pensando inclusive em pedir ela em namoro ontem mesmo.
Eu tentei disfarçar na frente dela, falei que bastava ela ser sincera e não precisa falar nada que não vier do coração.
Estou confuso em como devo agir agora, será que devo esperar, me afastar ou romper? Eu entendo os medos dela, mas também não quero ter um relacionamento se não for para se entregar.
Por experiência própria cautela ao demonstrar que esteja interessado em alguém, tendemos a passar uma carência afetiva. Se vocês ficam por certo nem a conheces a fundo como pessoa. Não sabes como ela amadureceu sentimentalmente. Somos em oito irmãos criados que hoje maduros percebo que a perda do nosso pai prematuramente (40 anos) teve representatividade diferente em cada filho, ainda que uns estivessem na adolescência: cada um lida diferente com as provações e experiências de vida. Busque conhecê-la melhor: de tempo ao tempo!
Me pareceu um pouco precipitado, o amor vem com a convivência por anos e anos. Como o amigo disse, dê tempo a tempo