Eu amo tanto meu namorado, mas não estou apaixonada.
Eu gosto dele, juro que gosto, gosto quando ele vem na minha casa e me da presentes e abraços.
Gosto de estar com ele, da companhia dele, se bem que ele passou a ser irritante de um tempo para cá.
O problema é quando eu não estou com ele. Quando eu não estou com ele, não penso nele, não quero a companhia dele.
Na verdade, eu até começo a pensar que podia está melhor sozinha e curtindo minha vida de solteira.
Mas isso some quando eu estou com ele e volta a atormentar depois.
Não sou apaixonada por ele, eu só gosto dele, mas ele não me faz ficar nervosa, nem com coração palpitante, nem com mãos suadas.
Antes, já tiveram garotos antes dele que eu sentia como se estivesse apaixonada, mas não é o caso dele.
O que eu faço? Ainda penso em ficar com outros garotos estando com ele.
Também não sinto mais tanta tesão quanto no começo do namoro
É provável que que você ainda esteja nesse relacionamento, pelos constantes gestos de atenções que ele lhe concede, mas que infelizmente não te mobiliza pela sua personalidade e química. Nas primeiras linhas do seu relato, você já foi direto nos pontos dos
interesses que enxerga nele, os quais você colocou na seguinte ordem: presentes, abraços e que curte a presença dele na sua casa, mas a impressão que passa e que você fala dele com se fosse um amigo e não de um namorado. Não sei quanto tempo você namora com ele, mas se a situação já está nesse ponto de pensar em ficar com outros homens, talvez seja o caso de você dar um tempo e partir para outra.
Você se afeiçoou pela presente dele, póde ter amizade mas Não tens amor conjugal. Melhor é abrir o jogo com ele se é que você queira manter algum contato com ele depois.
Só não o traia! Se ele é tão bom, não merece essa sacanagem! Melhor a verdade e a separação, jáque isso é iminente! Melhor magoar com a verdade, do que com a traição. Deixe-o ser feliz com quem o mereça!
Há pessoas que adoram apenas os começos e pensam que isso é só o que realmente importa: frio na barriga, mãos suadas, hormônios a flor da pele, noite em claro pensando no próximo encontro. Tais pessoas não estão certas nem erradas, elas só não enxergam a beleza da convivência, da rotina, da sincronia perfeita, leve e constante que faz de duas pessoas um verdadeiro casal. A paixão inicial SEMPRE acaba em algum ponto do trajeto. Ninguém passa anos apaixonado. O coração se acalma, a gente consegue se concentrar no trabalho, nos estudos, na familia, a pessoa já não domina mais nosso pensamento o tempo inteiro. Mas se a presença dela é tão querida que chega a ser indispensável para nossa paz de espírito então isso é o amor.
Agora, se a presença da pessoa é dispensável na sua vida pode ser sim o momento de considerar o que fazer, talvez uma viagem, algo para agitar a relação ou pode começar a considerar o fim talvez. Mas faça o que fizer, não o traia, pois pode ser que você se arrependa e um afastamento pode até ser superado, já a traição não.