Tem esse homem e ele é muito amigo da minha família, nós nos conhecemos a muitos, muitos anos mas de uns tempos para cá eu sinto como se as coisas tivessem mudado, toda vez que nos encontramos fica aquele clima sexual, eu posso ver ele me encarando com aquele olhar de desejo e, por deus, eu nunca me senti tão atraída por um homem antes e não faço ideia de quando ou porque esses sentimentos começaram a surgir.
O grande problema é que ele é casado e eu e a mulher dele nos damos muito bem, eu me sinto a pessoa mais horrível do mundo por desejar ele mesmo nessas circunstâncias.
Eu nunca passei por algo parecido e odeio essa sensação de desejar alguém casado, eu só queria conseguir me livrar desse sentimento, eu não quero ser uma amante e muito menos acabar com um casamento mas é difícil disfarçar o que sinto o tempo inteiro, principalmente porque nós nos encontramos em praticamente todas as festas de família e fazemos parte do mesmo grupo de amigos.
Eu só quero parar de sentir essas coisas mas porquê é tão difícil?
Eu me odeio tanto por se sentir assim.
Diria que o mais correto, inicialmente, é você deixar de ter contato com a mulher dele, afinal você passou a ter atração pelo marido dela. Quanto a tal atração, é inevitável, quando ocorre: se você de sua parte apenas, ai seria o caso de afastar-se dele, também. Mas sendo atração recíproca, ai fica aquela questão: como será a vida sexual do casal. Protelar a vinda de filhos ou evitá-los, embora o feminismo pregue ser decisão que a mulher póssa ter, mas há as consequências: uma outra mulher que tenha mais feminilidade, despertando mais a libido no homem, o faz desejá-la.
Sei que desejos ocorrem, e não escolhemos, simplesmente acontece. Mas somos seres pensantes, racionais e sabemos o que é certo ou não. Cabe á você aceitar ser amante dele sim ou não. Cabe á você decidir se vai ajudar um homem infiel a magoar uma terceira pessoa (que no caso, é a esposa dele). Seja lá qual for a sua decisão, lembre-se: não devemos fazer com o próximo aquilo que não gostaríamos que fizessem conosco. Isso chama-se empatia.