Eu sempre sou muito sincera, em relação a tudo. E tenho tendência de me apaixonar, assim que conheço a pessoa. Com ele, foram duas semanas, e eu me declare “afim” dele. Ele não correspondeu e disse que se fosse em outro tempo, teria se apegado muito rápido a mim. Porém agora, após tantas deceções, ele simplesmente não embarcaria nisso. E queria continuar meu amigo, consenti com isso, obviamente. Nós só nos falávamos por ligação, geralmente quatro horas por dia, e esporádicas mensagens de texto.
Com esse “continuar sermos amigos”, eu obviamente me machuquei. Acho que ele não levou a sério minha declaração, ele tem uma mania de dizer que sou muito ingénua, e acredito em todos… acho que realmente sou. Mas não consigo evitar esse instinto de confiar nas pessoas.
Basicamente, ele foi muito rude, exigiu que eu mudasse algumas gírias que eu usava, e eu (obviamente) disse que não pararia porque um macho estava me pedindo. E sugeri que ele parasse de falar comigo, se estava tão incomodado. Bem, acho que ele realmente irá parar. E para o azar dele, minha falta de orgulho morreu naquela declaração. Eu gosto dele, mas pressinto que ficarei melhor sem ele.
Pois é. Uma garota quando se declara corre alguns riscos. O cara rejeita com ou sem muitas cerimônias. O cara desconversa e começa a sumir. O cara some mesmo. O cara aceita, mas apenas porque a oferta caiu no prato dele para papar.
Não devia ter falado nada. Esperasse que ele talveze se abrisse, deixando apenas margem para ele nesse sentido. Mas não. Ansiedade agora virou franqueza. Mas isso na cabeça de algumas garotas que não entenderam ainda a arte da conquista e a ‘trocam’, como se posivel fosse, pela ‘franqueza’, oh. Não bastou no seu caso, em nome da ‘franqueza’, ainda bateu-boca com o cara sobre coisas bem futeis. Ora, pergunte-se: quero ter razão ou quero ser feliz?
Eis aí a sua ‘opiniosidade’ no que deu. Aprenda essa lição. Nem tudo precisamoa falar, nem tudo precisamos debater. Ele tem razão, você é inocente mesmo.